Rota fortalece desenvolvimento econômico com pequenos negócios, entre pousadas, lanchonetes, cafés e restaurantes

Caro leitor!

Na última quarta-feira, 8 de julho, a “Turma do Saci” se juntou novamente para a peregrinação anual pelo Caminho da Fé. Saímos às 4h00 da manhã gelada e percorremos 142 quilômetros até a cidade de Ouro Fino (MG). Depois percorremos mais 238 km até Aparecida, divididos em outros quatro dias.

Essa peregrinação foi programada para ser feita em cinco dias, sendo que no último seriam percorrido apenas 35 quilômetros, para dar tempo de chegar ainda na parte da manhã e assim participar da Santa Missa.

Foram cinco dias de convivência com quinze pessoas que já se conhecem há algum tempo. Dias de superação. Digo isso porque realmente é muito difícil superar a Serra da Mantiqueira com todas as suas subidas e descidas muito íngremes, sem contar o frio constante, com temperaturas abaixo de cinco graus, nos períodos da manhã e noite, principalmente perto de Campos do Jordão. Conforme fomos entrando pela Mantiqueira afora, as dificuldades foram aumentando, distâncias percorridas diminuíram, mas o frio aumentava.

Participaram dessa peregrinação os amigos rio-pardenses: Francisco José Rueda, Luciano Rosseto, Paulo Gomes, Carlos Guagliotto, Henri Polississo, Dieli Dalbon, José Feltran e Marcos Modesto. De Poços de Caldas: Marcelo Trevisan, Paulo Tavares, Rangel Adriano Gilioli, Simone Venâncio Martins, Rodrigo Lellis Barbosa e, de Mococa, o nosso apoio, mecânico, guru, churrasqueiro e etc., Germano Quilici.

O Caminho da Fé tem 380 quilômetros e 10.000 (dez mil metros de ganho de elevação). Para ter uma ideia do que isto significa, o Monte Everest tem 8.849 metros de ganho de elevação. A maior elevação da nossa rota é 1.965 metros, no alto da Santa Maria da Serra, bairro Gomeral, no município de Guaratinguetá (SP).

No ano de 2002 foi quando fiz pela primeira vez o Caminho da Fé. De lá para hoje muita coisa mudou, o Caminho se fortaleceu, houve um desenvolvimento principalmente financeiro, pequenos negócios se firmaram, como pousadas, lanchonetes, cafés e restaurantes. Houve investimentos por parte das prefeituras e governos estaduais e federal. As estradas e infraestrutura melhoraram, mas o principal foi a consciência das pessoas dos municípios, que entenderam a importância dos peregrinos e os tratam muito bem.

A experiência de fazer a peregrinação é a cada ano diferente. Sempre há uma lição nova, de autoconhecimento. A volta é diferente para casa. A gente volta fortalecido e com a fé renovada. Nesses dias em que ficamos longe da família aumenta a certeza da importância e valorização dela.

Aos amigos e companheiros de peregrinação, deixo o meu muito obrigado e a certeza de cada um foi escolhido por Deus para fazermos juntos esta experiência de convivência, além da certeza de que foi uma das melhores peregrinações que já fiz. Que o sonho de fazermos juntos o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, se realize e que o nosso bolão da Mega Sena nos deixe ricos KKKk!

Forte abraço!

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Pedalando entre as uvas de Caconde 4e2w8

Caro leitor!

O grupo cacondense, Elo Bikers, promoveu no último domingo (2), uma prova de XCO (Cross Country Olímpico), na Vinícola Fiorini (Pizza na Roça).

São José do Rio Pardo foi devidamente representada no evento, com os ciclistas Cesar Costa, Marcos de Pauli (Kim), Ricardo Parizzoto, Thales Cruz, Pedro Henrique Medéia Borges, Danilo Tardelli Pavan, Matheus Gameiro e este que vos escreve, Renato Martins.

Destaque para o circuito entre os parreirais de uvas, percurso bastante técnico e divertido, onde cerca de 80 atletas de toda a região se enfrentaram buscando o lugar mais alto do pódio.

Nossos resultados foram satisfatórios.

Na categoria Sub-20, o Thales Cruz conquistou a 2ª colocação.

Na categoria Sub-30, Pedro Medéia obteve o 4º lugar.

Na categoria sub-40, Danilo Tardelli não terminou por causa de problemas na bike, e o Kim de Pauli ficou com a 4ª colocação, sendo Matheus Gameiro o 5º colocado.

Eu não poderia deixar de dizer que, na categoria Sub 55, terminei na 5ª posição.

Na categoria Elite, Cesar Costa não terminou por problemas na bike, Ricardo Parizotto terminou em 7º lugar e o grande campeão foi o Fernando Naves, o Tina, de Monte Santo de Minas que é a atual medalha de prata do Campeonato Pan Americano, ocorrido em Araxá no mês de maio.

Rendo meus cumprimentos a todos os ciclistas que, comigo, representaram tão bem a nossa cidade!

Homenagem ao radialista, Dirceu Chiconello

Quando ainda era um garoto, conheci o Pio (apelido carinhoso do Dirceu). Eu tinha por volta de 11 anos de idade e aquela voz já me impressionou. Ele sempre com aquele sorriso no rosto, sempre humilde e atencioso me cumprimentava: e aí, tudo bem?

Sempre que podia eu ia ao estúdio, na Rua Treze de Maio, onde hoje é o Centro Cultural Ítalo Brasileiro. Havia um auditório e dois estúdios, e depois, quando mudou para a casa em cima da Padaria Rio-pardense, quando inaugurou a Cidade Livre FM 88,7.

Nesses anos que aram sempre mantive uma boa amizade com ele e a audiência nas rádios, mas foi quando tive o programa de rádio, PEDALA CIDADE, tive a oportunidade de conhecê-lo um pouco melhor. Já estava aposentado, mas era comum vê-lo na emissora, sempre estava gravando editoriais ou algum tipo de propaganda, porém o melhor dia foi quando estava fazendo o meu programa, ao vivo e ele ou pelo estúdio. Eu o chamei, foi maravilhoso aquele breve momento, menos de um minuto, cumprimentou a mim e aos ouvintes, se despediu e saiu. Aquela voz até hoje ecoa na memória.

Deixo aqui os sinceros votos de pesar aos familiares e amigos, na a certeza que está junto do PAI!

Descanse em paz!  

Forte abraço!

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Representando São José no Campeonato Rota do Vulcão j3tw

Competição foi disputada no final de semana, reunindo atletas de toda a região

Caro leitor!

No último domingo, 25 de junho, participei da segunda etapa do Campeonato Rota do Vulcão, em Andradas (MG), prova realizada pela Associação Ciclística de Poços de Caldas e Associação dos Ciclistas de Andradas.

Domingo de céu azul, típico dia de inverno, que no amanhecer é bem frio e vai esquentando com o ar do dia. Os ciclistas foram chegando e já começaram a fazer o reconhecimento do percurso, afinal iríamos correr uma prova de XCO (Cross Country Olímpico), circuito fechado de 3 quilômetros com desafios técnicos como rampas, trilhas em mata fechada, dropes (degrau em descida) além da pista de BMX.

Atletas de toda a região participaram, até mesmo uma celebridade estava entre nós, o atleta olímpico Renato Rezende, da equipe TSW, que disputou a última Olimpíada no ciclismo, na modalidade BMX e agora migrou para o XCO.

Foram seis categorias no circuito Sport – um pouco mais curto e menos técnico, e mais dez categorias no circuito profissional, que era bem técnico e mais longo.

Uma coisa legal desse tipo de prova é que o público pode acompanhar a volta, as posições dos atletas e assim torcer e incentivar. Outra curiosidade é que tem boxes com mecânicos, abastecimentos de água e comida.

Somente eu representei a nossa cidade. Consegui um segundo lugar na categoria Master C1 e com este resultado ei para a liderança do campeonato na categoria. A próxima etapa será na cidade de Poços de Caldas (MG), no dia 23 de julho, estilo XCO também.

Neste domingo, 2 de julho, estaremos em Caconde, na Vinícola Fiorini e Pizza na Roça, onde será disputado o XCO do grupo Elo Bikers. Na nossa próxima edição, trarei os resultados dos rio-pardenses na competição. Forte abraço!

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Nossos destaques no Troféu Brasil de Triathlon 626c3z

Diogo Gaino entre os melhores em Santos e Clarissa chega em primeiro na competição

Caro leitor!

No último final de semana aconteceu a segunda etapa, das quatro, do Troféu Brasil de Triathlon, em Santos (SP), uma prova que recebeu os melhores atletas do país entre profissionais e amadores.

E São José do Rio Pardo esteve representada na competição. O atleta rio-pardense Diogo Gaino competiu na categoria elite entre os profissionais terminando num excelente 4º lugar, melhorando sua performance em comparação à etapa anterior, quando ficou em 6º lugar, mostrando uma crescente evolução.

O triathlon olímpico é disputado com 1500 metros de natação, 40 quilômetros de pedal e 10 quilômetros de corrida. Nosso representante completou isso tudo em 1 hora e 58 minutos, um excelente tempo.

As próximas duas etapas do Troféu Brasil serão em 17 e 30 de setembro, também em Santos.

No mesmo final de semana, a atleta Clarissa Navarro Gaino competiu na mesma prova, pela categoria de 45 a 50 anos. Entre os amadores, ela terminou na primeira colocação, com o tempo de 2 horas e 33 minutos.

Os atletas têm o apoio da Bicicletaria Rei das Magrelas, Hidrata Pharma, Rosa dos Ventos, Prefeitura, Associação Atlética Rio-pardense e e do treinador Evandro Almeida (Mandi).

Parabéns aos nossos atletas que representam tão bem a nossa cidade!

Missa no Viverão

No último sábado (17) foi realizada no Viverão Plantas e Mudas, a Missa do Ciclista, uma iniciativa do nosso querido amigo Joaquim do Amaral Mesquita, o popular Quim. A celebração, pelo Cônego João Antônio Darci, aconteceu na Igreja de Santo Isidoro, que aliás está muito bonita e bem cuidada.

O evento recebeu mais de cem pessoas que lotaram a Capela e deixaram a celebração ainda mais bonita. Houve benção especial aos ciclistas, muitos desses que estão de peregrinação marcada para a casa da Mãe Aparecida, na cidade de Aparecida -SP, pelo Caminho da Fé nos próximos dias e meses de julho e agosto. Após a Santa Missa foi oferecido um café da tarde com quitutes de festa juninas.

Em nome de todos os ciclistas, deixo o agradecimento ao Quim, ao Cônego João Antônio Darci e aos Ministros da Eucaristia, coral da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, pela oportunidade em receber essa benção e assim partir para o Caminho da Fé! Forte abraço!

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Descendo o Morro do Rosseto 113r4d

Um desafio com a Equipe Berti Bike Beer, pelos 5 km de descida íngreme e perigosa

Caro leitor!

Domingo ado (11), foi dia de treino com os amigos da Equipe Berti Bike Beer, quando fizemos o percurso pela estrada vicinal não pavimentada SP-211, desde São José do Rio Pardo a Divinolândia, seguindo depois pela SP-344, sentido Caconde. Após cerca de 5 quilômetros na via, entramos na Pousada Becker, já em estrada de terra, daí em diante começou a brincadeira: só subidas, bem íngremes.

Participaram desta aventura os amigos Antônio Berti, Marco Tavella, Alexandre, Pedro Medéia e Danilo Tardelli Pavan. Percorremos 72 quilômetros, com 1.347 metros de ganho de elevação (acumulado de subidas) e 4h30 minutos de pedalada. O mountain bike por muitas vezes é solitário, mas às vezes é bom treinar em grupo para dar umas boas risadas.

As paisagens da nossa região são belíssimas, cheias de cafezais e pastos para rebanhos, pequenas propriedades e gente hospitaleira, um clima agradável e por vezes bem frio.

O objetivo dessa vez era descer o temível Morro do Rosseto, que tem cerca de 5 quilômetros, e por ser bem íngreme torna-se perigoso. Vai a dica: se embalar demais a bike, depois não consegue para-la, os freios precisam de um tempo de resposta, além do trânsito estar aberto para automóveis.

Após completar a descida do Rosseto, chegamos na vicinal não pavimentada Caconde/São José do Rio Pardo. amos na tradicional Venda do Nem, que infelizmente estava fechada – conforme adiantamos aqui há algumas edições, a dona Deusa fez uma cirurgia e não tem mais condições de tocar a Venda, com isso perdemos um importante ponto de apoio para comprar algo para comer ou beber.

Muitas vezes procuramos lugares longe para ear, porém a nossa região é belíssima e com peculiaridades que só existem aqui. Procure conhecer as serras, rios, estradas rurais e veja quantas belezas estão bem pertinho de nós.

CONVITE – MISSA DO CICLISTA

Neste sábado, dia 17 de junho, acontece na Capela Santo Isidoro (no Viverão Mudas e Plantas), Missa e Benção do Ciclista. Todos estão convidados. A concentração será na Usininha Santa Alice, com saída às 15h00 em ponto, pedalando até o Viverão, na SP-207 – estrada São José do Rio Pardo/São Sebastião da Grama. A missa será às 16h00.

Forte abraço!

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Clarissa vai ao limite competindo no Ironman Brasil 504634

Rio-pardense é nona colocada em Florianópolis, na competição que reuniu atletas de 60 países

Caro leitor!

No último final de semana a atleta rio-pardense, Clarissa Navarro Gaino, competiu na 21ª edição do Ironman Brasil, competição disputada em Florianópolis (SC), após meses de treinamento e preparação para cumprir as três modalidades em disputa.

A prova começou com natação no mar por 3,8 km, depois houve a transição para a bicicleta, com um pedal de 180,2 km e terminou com 42,2 km de corrida.

Segundo Clarissa, a prova se tornou ainda mais difícil pelas condições climáticas adversas, já que durante a natação o mar estava bem agitado. A prova de ciclismo seguiu tranquila até o quilômetro 40, mas depois começou a chover e a atleta sentiu a hipotermia, onde os calafrios aumentaram a ponto de não manter a temperatura corporal, e para finalizar tinha que correr a maratona de 42 quilômetros.

Esse tipo de prova tem que ter um treinamento físico muito específico e o mental precisa estar bem, aliás chega um momento da prova em que o mental tem que ser muito forte, afinal foram 12 horas e 25 minutos de prova, sendo 1 hora 08 minutos de natação, 6 horas e 25 minutos na bike e 4 horas e 34 minutos na corrida.

A prova contou com representantes de mais de 60 países, num total de 1.800 inscritos. Na sua categoria, Clarissa disputou com 37 adversárias e obteve a excelente 9º colocação, posição que poderia garantir participação no Ironman do Havaí, se não tivesse vindo embora. Ocorre que essa participação seria para os sete primeiros lugares, houve duas desistências e as vagas vão sendo suscetíveis à colocação.

Eu acompanho os treinos da Clarissa e do seu marido Diogo Gaino, sei o quanto são dedicados e sei também dos muitos programas que deixaram de ir por se dedicarem aos treinos, muitas vezes acordando de madrugado para treinar e competir.

Clarissa é mãe, esposa e trabalha como fisioterapeuta. Só quem trabalha e treina sabe o quanto é desgastante manter a disciplina.

Deixo aqui nossos sinceros parabéns pelo resultado, dedicação e a certeza que ano que vem se classifica novamente para o Ironman do Havaí.

As pessoas e empresas envolvidas nesse ciclo foram: Evandro Almeida (Mandi) – treinador, Rei das Magrelas com o e mecânico, Hidratapharma, Associação Atlética Riopardense (AAR), Rosa dos Ventos e Prefeitura.

Parabéns a todos!

Forte abraço!

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Conheça o Vale dos Dinossauros 46o2i

Caro leitor!
Alguns roteiros se tornam obrigatórios para quem pedala, esse é o caso do “Vale dos Dinossauros”, nome dado ao lugar não sei por quem, mas o nome pegou tanto que a rota se tornou conhecida em várias cidades da região.
O lugar fica na região da usina do Rio do Peixe e bairro da Ponte Preta – próximo à área alagada pela represa já nos limites entre São José do Rio Pardo e Divinolândia. Segundo consta, o nome dado ao lugar é por ser bem alto, de onde se pode enxergar o vale do Rio Pardo e a sua calha. A altitude é de 1.281 metros, lugar de vento gelado e uma vista incrível.
Saindo do Ginásio Municipal de Esportes (Tartarugão) e voltando no mesmo local somam-se 48 quilômetros, percurso este que fará parte das rotas de ciclismo que serão entregues pelo Comtur à Secretaria de Turismo para que possa fomentar o cicloturismo em São José.
Essa rota é muito usada pelos ciclistas de São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama e Divinolândia, sendo considerada de nível avançado pelas suas muitas subidas e pela dificuldade de execução. Porém ao chegar no topo a paisagem vale a pena.
O caminho tem alguns pontos que podem ser usados como apoio. O primeiro é na Fazenda Barreirinho – na estrada estadual SP-211, não pavimentada, que liga São José e Divinolândia. No ponto há a Praça dos Ciclistas, lugar gentilmente feito para apoiar a galera do pedal, com local para descanso e água potável. Também há outro lugar depois do quilômetro 19, no Sítio São Marcos, onde é possível pegar água, e depois na Venda da Ponte Preta, onde se pode comprar salgados, doces e isotônicos.
Essa atração garante uma pedalada de três horas, sendo 48 quilômetros e 1100 metros de altimetria acumulados. Depois é só curtir aquela sensação boa de conseguir chegar no alto da serra e ver o horizonte.
Todas as rotas rio-pardenses serão entregues à Secretaria de Turismo até o final deste mês junho. Cada uma terá um QR CODE que poderá ser ado em área própria, no Tartarugão. ando o sistema, o ciclista será direcionado para os APP STRAVA e WIKILOC, que são ligados aos satélites, guiando os ciclistas pelas rotas demarcadas.
A gente antecipa que haverá rotas fáceis, médias e de alta complexidade, para atender dos ciclistas amadores aos mais experientes.
Forte abraço!

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Gino Bartali, o ciclista que salvou judeus do Holocausto 732c1e

Multicampeão na Itália e na França, sua história de heroísmo foi conhecida só após a morte

Caro leitor!
Hoje vou contar a história do ciclista italiano Gino Bartali, que venceu por três vezes o Giro D’Itália e duas vezes Tour de . Uma verdadeira lenda que morreu há exatos vinte e três anos, vítima de ataque cardíaco aos 80 anos de idade. Foi um dos maiores ciclistas da história.
Após a sua morte, o mundo soube de sua valiosa contribuição para a humanidade. Ele ajudou a salvar as vidas de mais de 800 judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Em razão do início da guerra, as competições foram suspensas, e com o tempo livre, Bartali continuou os treinamentos. Até 1943, a Itália era território seguro para os judeus, porém os nazistas começaram a ocupar o país e a perseguir e enviá-los aos campos de concentração.
Pressionado pelos fascistas, Bartali – então católico devoto e contrário ao regime, recusou o posto de garoto propaganda de Mussolini, sendo boicotado e acusado de antipatriota pelo governo.
Com a entrada da Itália na guerra e a ocupação em pleno vigor, Bartali abriga em sua casa a família de um amigo judeu, e participa de ações secretas e extremamente arriscadas de uma organização clandestina “Rede Assisi”, ligada à igreja Católica para tirar judeus do país.
Simulando estar treinando, aproveita sua fama e os tubos do quadro da bicicleta para transportar documentos de identidades falsas que iria salvar centenas de vidas, porém por várias vezes foi parado e vistoriado, colocando em risco a sua liberdade e a própria vida.
O mais impressionante é que Bartali escondeu tudo até mesmo de sua própria família. Somente quando estava no fim da vida revelou os detalhes para o filho e ainda o proibiu de contar sobre.
Praticar e competir no ciclismo ao mesmo tempo em que salva vidas de Judeus do Holocausto, seria um ótimo título para contar a história deste homem, mas os irmãos Canadenses Alli e Andress MacCone escreveram o livro onde contam a trajetória do atleta, as disputas intermináveis com Coppi (atleta italiano) o eterno adversário entre outros.
Depois da guerra Bartali volta a competir e é tratado com desdém pela imprensa ao fracassar em 1947 no Tour, mas volta a vencer em 1948 consagrando se bicampeão do Tour de e sendo reconhecido por “Leão da Toscana”, nome que deu título ao livro dos irmãos MacCone.
“Quero ser lembrado pelas minhas conquistas esportivas. Heróis de verdade são outros, aqueles que sofreram na alma, no coração, no espírito e na mente, que sofreram pelos seus entes queridos. Estes são os verdadeiros heróis, eu fiz o que mais sabia, pedalei”.
Essa história não foi conhecida até 2010 (dez anos após sua morte), altura em que dois jornalistas italianos se esforçaram para que Bartalli fosse reconhecido como “Justo entre as nações” – título concedido a pessoas que ajudaram os judeus durante o Holocausto.
Conseguiram falar com Giorgio Goldemberg, um judeu que viveu durante dez meses com o pai e o avô, numa casa que era propriedade de Bartali. Esse o foi decisivo para que o Estado de Israel reconhecesse os feitos do ciclista.
Talvez se não tivesse sido interrompido pela Guerra, Bartali seria um dos maiores campeões de todos os tempos, pois vivia sua melhor forma e por três anos seguidos havia ganhado quase todas as provas que disputara, porém quis o destino que se tornasse um herói na triste história das guerras.
O ciclismo é assim, sempre salva-vidas, salvou a minha, me livrando da depressão e a tantos outros que já perdi a conta. Então não perca tempo e vamos pedalar!
Forte abraço!

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Brasileira Giuliana Morgan correu na categoria sub-23 e obteve um bom resultado

Caro leitor!
A Copa do Mundo de Mountain Bike 2023 começou com força total, atletas de todo o mundo participaram da primeira etapa que aconteceu em Nové Mesto na Morave, na República Tcheca, República Tcheca, onde as equipes apresentaram as novas bikes e seus atletas.
A sexta-feira (12) começou com a prova do XCC, que é um circuito curto que definiu o grid de largada para a prova principal que aconteceu no domingo (14). Na prova do XCC largam somente os quarentas primeiros do ranking UCI (União Ciclística Internacional), para uma prova rápida com 20 minutos mais uma volta em circuito reduzido.
O grande destaque foi o britânico Tom Pidcok, que largou no XCC na última posição, fez uma corrida de recuperação incrível e venceu com muita propriedade, mostrando porque voltou às pistas do mountain bike depois de um ano longe da Copa do Mundo, e após ter ganho medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio.
No domingo (14) não foi diferente, Tom Pidcok voltou a vencer a prova do XCO (Cross Country Olímpico), depois de sofrer uma queda na terceira volta e cair para o sexto lugar. Novamente se recuperou e tornou a vencer e assim assumiu a liderança isolado da Copa.
O brasileiro Henrique Avancini, atual 11º do ranking UCI, ficou em 43º lugar; José Gabriel Marques 91º lugar; Luiz Henrique Cocuzzi e Ulan Galinsky não terminaram devido a problemas técnicos. Também participaram Alex Malacarne (22º), Gustavo Xavier (26º) e Cainã Oliveira, uma volta atrás.
No feminino a disputa também foi acirrada. Na prova do XCC, a austríaca Laura Stigger levou o primeiro lugar, seguida pelas suíças Alessandra Keller e Sina Frei, porém a grande surpresa ficou para a prova do XCO no domingo. A novata holandesa que estreou na categoria elite, Puck Pieterse, já chegou levando o lugar mais alto do pódio, surpreendendo a todos e desbancando a atual multicampeã, mundial, europeia e olímpica, Pauline Ferrand Prevot.
A brasileira Giuliana Morgan correu na categoria sub-23, que é para atletas abaixo de 23 anos e obteve um bom resultado, chegando na 15ª colocação. Já a atual campeã brasileira, Raiza Goulão, ficou em 61º, Hercília Najara (81º) e Karen Olímpio, 68º lugar.
Levando em consideração as condições climáticas onde a temperatura estava por volta de 5 graus e com chuva, os resultados foram considerados bons.
Forte abraço!

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Caro leitor!
No último dia 7, aconteceu em Campestre (MG), a primeira etapa do Campeonato Rota do Vulcão, que terá quatro etapas até o final do mês de agosto, sendo duas etapas de XCM (maratona) e duas etapas de XCO (Cross Country Olímpico) em circuito fechado, com trechos técnicos e obstáculos naturais como raízes de árvores e pedras.
A prova de domingo contou com a participação de três atletas rio-pardenses: Renato Martins, César Costa e Diego Augusto.
César correu na categoria sub-35, terminando em 3º lugar na categoria Master A1; Diego ficou na décima posição da categoria Master A1 e esse colunista conseguiu a sétima posição na categoria Máster C1.
Segundo a organização, foram cerca de 200 competidores de toda a região, participando da etapa de Campestre. O campeão geral masculino foi Guilherme Figueiredo Gaiga, da categoria Elite, atleta de Poços de Caldas. No feminino, a campeã foi Eliane Aparecida Danziger, de Campestre.
O circuito foi bem duro, com muitas subidas e descidas técnicas, típicas de Minas Gerais, tudo a uma altitude de 1.200 metros e elevação, somando um total de 44 quilômetros de estradas de terra na zona rural da pequena cidade mineira. Confesso que fiquei surpreso com a beleza das montanhas de Campestre.
Uma prova muito bem organizada pelo Clube Rota do Vulcão, marcação impecável, vários pontos de hidratação, muita gente orientando durante a prova, socorristas e ambulâncias a postos, porém não foi preciso usar nada graças a Deus.
Logo após o término da prova aconteceu um show de rock com banda local, praça de alimentação repleta de comes e bebes e a premiação, coroando a festa do mountain bike no melhor estilo mineiro.
A próxima etapa será dia 11 de junho, em Andradas (MG), no recém-inaugurado Bike Park Municipal, um circuito de XCO feito por ciclistas, para ciclistas. Uma pista bem divertida e muito fácil, sem muitas dificuldades e muito rápida, já à disposição para a população e atletas da região treinar.
Forte abraço!

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